terça-feira, 31 de julho de 2012

Nesta Pátria onde a Terra acaba e o Mário começa!

Coisas Dispersas
sem preocupações cronológicas


«Eu era muito pequeno, quando por acaso, eu e um grupo de outros amigos (não sei de quem partiu a ideia) decidimos, brincar aos Teatros.» In, AUTO-PHOTO BIOGRAFIA (Não Autorizada) de Mário Viegas.

"Depois dele pouco mais apareceu. Chaplin esgotou quase todas as formas. 
Ele é o complexo de inferioridade de qualquer actor." Foto LIFE Archive.

«Ele é o maior actor do século XX». Quem o afirma, sem o mínimo sinal de relutância, é Mário Viegas que, apesar de não se lembrar de quando começou a ver os filmes de Charlot, recorda — também ele — as sessões em casa dos pais «com aqueles filmes todos cortados, que havia por aí, do Chaplin e do Bucha e do Estica» e do tempo em que assistia a catorze sessões seguidas de Os Tempos Modernos na sala do malogrado Teatro Monumental. «Foi sempre a pessoa que mais me comoveu ver a representar. Era uma máquina de fazer rir e de comover as pessoas, porque fazer rir é comover, as pessoas riem por emoção».
Mário Viegas sempre se perguntou se Charlot era um burguês decadente ou um proletário em ascensão. Muito poucos o terão provavelmente visto assim, mas para o actor e recitador, sempre concentrado no personagem Charlot, o «fantasma» de Chaplin pesa, enorme, sobre qualquer actor: «ele quebrou, através da figura do Charlot, a fronteira entre o riso e o choro e não há nada mais dramático, às vezes, do que fazer rir. Depois dele pouco mais apareceu. O Charlot não envelheceu com o actor Charlie Chaplin ao contrário de Buster Keaton, que era autodestrutivo e autêntico como no filme “Film” em que ele tem a coragem de nos dar a figura de um Pamplinas velho. Ele é o grande actor cómico dos pobres e é um grande bloqueio — senti muito isso quando estava a fazer o filmezinho com o Sam — compreender que o Chaplin esgotou quase todas as formas. Ele é o complexo de inferioridade de qualquer actor».
Palavras de Mário Viegas num trabalho de José Mendes:
«O fantasma do vagabundo»  em Expresso de 15-04-1989.


Chamada na capa do jornal Se7e em 10-02-1980, a propósito da entrevista que está a seguir e destaque na página de teatro para a peça “Baal” de Bertolt Brecht, com encenação de João Lourenço.


Entrevista ao jornal Se7e em 10-02-1980, a propósito da estreia 
da peça “Baal” de Bertolt Brecht, com encenação de João Lourenço.

Mário Viegas com Júlio Isidro no Passeio dos Alegres em 198?
Foto copiada de jornal.

Noticia de mais uma colaboração entre Mário Viegas e Júlio Isidro. 1983.

A noticia mais antiga que encontrei sobre Mário Viegas. Comentário do critico de televisão de A Capital, Manuel Batoreo em 1972 e que terá sido uma das primeiras aparições de Mário Viegas na TV. Clique para ler. E, foto do Cadete Mário Viegas em 1972, copiada da AUTO-PHOTO BIOGRAFIA.


«Lisboa. Corria o ano de 1972, nos tempos quase finais da guerra colonial portuguesa. Era ele aspirante-a-oficial-miliciano quando pela primeira vez o descobri, na sala de aulas de um quartel de Lisboa, empoleirado numa daquelas mesas enormes de tampo esverdeado, debitando poemas vibrantes para uma classe de cadetes extasiados.
Era suposto que ele nos transmitisse uns quaisquer segredos vitais sobre logística, sobre depósitos de víveres, sobre tabelas alimentícias, sobre transportes em zonas de conflito.
Quem teria sido o distraído, ou o ingénuo, que se lembrou de fazer do Mário Viegas um instrutor de guerra? Como seria de prever por quem o conhecesse minimamente, jamais se preocupou com o que pretendiam dele os senhores do quartel. Ele era o mais arredio que imaginar se possa de qualquer vestígio de ordem castrense. Assim, nas provas por que era responsável, toda a gente copiava, alegre e impunemente, rumo a classificações de brilho.
Ficou-me dele a lembrança da simpatia, da solidariedade, da rebeldia, do comentário pronto, solto e corrosivo sobre os ridículos e as injustiças do mundo. E ficou-me também a recordação (terá ficado em todos nós) da espantosa capacidade de declamação com que, do cimo daquelas grandes mesas de tampo verde, nos ofertava poema atrás de poema.»
(In, torredahistoriaiberica.blogspot.com)


«Conheci pessoalmente Mário Viegas em 1973, durante o serviço militar. Recordo-me de ele ser já alferes, ao tempo em que eu era aspirante. Um dia desse ano, num juramento de bandeira na parada da EPAM, meses antes do 25 de abril, coube-me fazer o discurso às tropas, na minha qualidade de oficial de Ação Psicológica da unidade militar. O meu texto tinha sido construído de forma equívoca, com diversas ambiguidades, que tentavam compatibilizar a solenidade da ocasião com algumas mensagens que eu tinha por subtis (lido hoje, confesso que acho o discurso gongórico e algo pretensioso). No final, a figura militar que presidia à sessão levantou-se na tribuna e lançou, com voz forte: "Nosso aspirante, aproxime-se!". Lembro-me que fiquei gelado e lá avancei para o palanque. Afinal, era para me felicitar pela "elevação" do texto... Minutos depois, Mário Viegas comentou-me: "Quando o brigadeiro te chamou, achei que era para te dar voz de prisão". Eu também.» 
(Francisco Seixas da Costa in, em duas-ou-tres.blogspot.com)


Mário Viegas em entrevista a Eduardo Guerra Carneiro para o Se7e em 16-05-79. Clique.

Mário Viegas e Santos Manuel na peça D. João VI de Hélder Costa, em A Barraca. 1979.
Foto encontrada na net.


Quatro fotos da peça "D. João VI", com Mário Viegas, pelo grupo "A Barraca", em 1979. 
Fotos de Luís Jorge Carvalho encontradas em www.matriznet.imc-ip.pt

Capa do programa da peça D. João VI, de Hélder Costa e noticia 
no Se7e, sobre o programa Palavras Ditas na Rádio em 1978.



 Noticia no Se7e sobre um prémio atribuído a Mário Viegas e Santos Manuel 
e Mário Viegas na peça “Zé do Telhado” na Barraca. Copiadas de jornal.



Mário Viegas, António Cara D’Anjo, João Marcelino e 
Maria do Céu Guerra em “Zé do Telhado” na Barraca. 
Foto encontrada na net



Critica no jornal Se7e ao duplo álbum de poesia “Humores”, 1980.



Evocação de Mário-Henrique Leiria, um ano após a sua morte, 1981.



Noticia sobre Mário Viegas a fazer de Alves dos Reis, 1980.



Mário Viegas e Francisco Pestana em "O Suicidário", 1983.
Foto copiada de jornal.



Reportagem e entrevista no Se7e sobre programa na rádio em 1980. Clique.

Noticia e entrevista sobre a primeira encenação do Mário Viegas: “Confissões numa esplanada de verão” e critica de Jorge Leitão Ramos a Palavras Ditas na RTP em 1984.

Duas páginas no jornal Se7 dedicadas ao Mário Viegas em Maio de 1984. 

 Noticias sobre a peça “A Esfinge Gorda” em 1985, encenação de Mário Viegas.

Mário Gin-Tónico (versão TEP) em Valado dos Frades 1985. 
foto encontrada em valadodosfradesfotos.blogspot.com

Mário Viegas numa sessão de poesia em Valado dos Frades 1985. 
foto encontrada em valadodosfradesfotos.blogspot.com

«No dia 19 de Março de 1991, veio à Póvoa de Varzim, fazer uma palestra, convidado pela Cooperativa «A Filantrópica» no tempo em que era seu director o Luís Alberto Oliveira. Sabendo da minha admiração pelo Viegas, o Luís convidou-me para o jantar que aquela instituição cultural ofereceu ao convidado. É a fotografia desse jantar que aqui reproduzo, estando de frente o Mário Viegas, junto do actor João Nuno Carracedo, que por sua vez está ao lado do pintor poveiro Francisco Nova. De costas, estou eu (a da trança) a iniciar um brinde, a Maria da Luz, mulher do Luís Alberto, que está a seu lado. Hoje, passados 14 anos sobre a sua morte, recordo-o com muita saudade. Este é o meu contributo para que Mário Viegas, apesar de já ter partido, esteja sempre entre nós.» 
Texto e foto de Isabel A. Ferreira, 1 de abril 2010, em arcodealmedina.blogs.sapo.pt

Três fotos de Mário Viegas como Fernando Pessoa em 
“Palavras Ditas” da RTP. Numa está com Fernando Gomes. 
Copiado da AUTO-PHOTO BIOGRAFIA de Mário Viegas. 

Mário Viegas, Sam e o guarda Ricardo. 
Copiado da AUTO-PHOTO BIOGRAFIA

Caricatura oferecida ao Mário Viegas por um admirador. 
Copiado da AUTO-PHOTO BIOGRAFIA

Copiado da AUTO-PHOTO BIOGRAFIA (Não Autorizada) de Mário Viegas. 

Mário Viegas no Porto, em campanha “eleitoral” no Dia Mundial do Teatro. 
Foto encontrada em brionellas.blogspot.com

Mário Viegas em 1995, na Avenida dos Aliados, no Porto num 
comício da sua “candidatura” à Presidência da República das Laranjas. 
Foto encontrada em diasdeumfotografo.blogspot.com

Capa da AUTO-PHOTO BIOGRAFIA (Não Autorizada) de 
Mário Viegas e página interior com o Mário junto á sede da PIDE.

Visita de Mécia de Sena (viúva de Jorge de Sena) à Companhia Teatral do Chiado. 
Copiado da AUTO-PHOTO BIOGRAFIA (Não Autorizada) de Mário Viegas. 

A primeira foto é de Eduardo Gageiro, a segunda é o Mário com o seu amigo Carlitos. Copiadas da AUTO-PHOTO BIOGRAFIA (Não Autorizada) de Mário Viegas.

Muito o Mário gostava destas coisas. 
Copiado da AUTO-PHOTO BIOGRAFIA

Capa de uma cassete áudio com a letra do Mário encontrada entre os meus papeis (só a capa).


A primeira página do Manifesto Eleitoral de Mário Viegas. 



A TV Pirata em Portugal

A Lei da Televisão produzida entretanto pela maioria social-democrata (Lei 58/90 de 7 de Setembro) mencionou pela primeira vez os canais de âmbito regional e local, sem regulamentar concretamente o seu exercício. Mesmo sem licenciamento possível, os canais continuaram a aparecer e a desaparecer nos anos seguintes até que, em Abril de 1995, o debate foi impulsionado pela criação do Movimento para a Legalização das Televisões Regionais. O colectivo, participado pelo actor Mário Viegas, pelo militar Vasco Lourenço e pelo assessor do grupo parlamentar do PS, António Colaço, fez uma primeira aparição provocatória, realizando uma emissão-pirata do dia 24 para 25 de Abril a partir de Sintra, captada em alguns locais de Lisboa – a  acção custou-lhes audiências na Polícia Judiciária e assegurou-lhes presença nas notícias. Daí até à sua extinção – menos de dois anos depois, em Fevereiro de 1997 – o Movimento teria honras de porta-voz da causa na comunicação social, não se livrando, contudo, da reputação de algum extremismo nas suas atitudes. Ainda que não tenha conseguido influenciar a agenda política como aconteceu com o lobby das rádios livres, o Movimento teve o mérito de promover o debate. Desde o seu aparecimento até ao referendo da regionalização, os canais regionais e locais foram assunto de imprensa e de artigos de opinião. Nos debates organizados de que a imprensa deu eco, predominam as posições de cautela 10. Mesmo entre os diferentes quadrantes políticos, prevalecia o medo da proliferação anárquica de canais, como acontecera antes com as rádios locais. Em 1997, realizaram-se dois debates amplamente noticiados sobre o assunto. O primeiro decorreu em Mangualde, com o título “Riscos e Desafios”, organizado pelo Movimento para a Legalização das Televisões Regionais, em 8 de Fevereiro. Em 4 e 5 de Dezembro, realiza-se, no Porto, outro debate, no âmbito das Jornadas sobre Televisões Regionais e Regionalização, na Universidade Fernando Pessoa.
(Fontes: Público, “Televisão pirata de 24 para 25 de Abril”, 22 de Abril de 1995; Público, “PJ investiga Mário Viegas”, 28 de Outubro de 1995;  Público, “PJ ouve António Colaço”, 19 de Janeiro de 1996; Público, “Zanga de comadres”, 14 de Fevereiro de 1997; Público, “Televisão regional em tribunal”, 29 de Setembro de 1997.
Texto encontrado na net


Artigos no jornal O Público em 2006, dez anos depois da morte do Mário.

Em 2006, o jornal O Público reeditou a obra discográfica completa de Mário Viegas e o mais importante foi que editaram também INÉDITOS de poesia dita por Mário Viegas de que vos deixo aqui duas das capas dos livros que traziam os CD.


Elogio de Mário Viegas por Carlos Porto no Jornal de Letras em 10 Abril 1996. 


Mário Viegas por ele próprio


ANTÓNIO MÁRIO LOPES PEREIRA VIEGAS

Nasceu em Santarém em 10 de Novembro de 1948, às 23.30h, meia-Hora antes do Dia de S. Martinho.
É do signo Escorpião no Hemisfério Ocidental e do Rato no Hemisfério Oriental.
Trineto, por via paterna, do grande Actor Cómico do século XIX Francisco Leoni, Bisneto de Francisco José Pereira, Republicano, Deputado e Senador por Santarém na Primeira Assembleia da Primeira República, sendo saneado de Director Geral do Congresso no 28 de Maio.
Neto e filho de Republicanos e Anti-Fascistas, duma família paterna toda ligada ao ramo Farmacêutico.
Neto por via materna, de um dos fundadores da Amadora, António Cardoso Lopes e sobrinho, do famoso hoquista Álvaro Lopes (8 vezes campeão do mundo), e Tiotónio (um dos pioneiros da Banda-Desenhada em Portugal e criador do semanário “O Mosquito”), e de Augusto Lopes (inventor e criador do sistema do Cinema foto-sonoro em Portugal), sendo a sua Mãe licenciada em Grego Clássico, Latim. Viveu a sua infância e adolescência em Santarém, onde estudou no Liceu Sá da Bandeira e onde se estreia como Actor-Recitador amador com o Coro de Amadores de Música, dirigido pelo Maestro Fernando Lopes-Graça, com 16 anos, em substituição da ex-Actriz e Declamadora Maria Barroso.
Fica logo com a sua primeira ficha na P.I.D.E.
Não tem pre-conceitos sexuais. Sendo scalabitano, gosta de touros, cavalos, mulheres, homens, vinho branco ou tinto, sabe dançar o fandango e já pegou uma vaca em 1967.
Frequentou a Fac. de Letras de Lisboa em 1966/67 e 1967/68 e a Fac. de Letras do Porto em 1968/69, onde termina o 3º ano do Curso Superior de História. Faz parte da Crise Académica de 1969, como Recitador e Agitador no Porto e em Coimbra.
Nunca esteve filiado em nenhum Partido ou Clube Desportivo, nem nunca foi convidado para tal.
Não tem nenhuma ficha na P.S.P. ou na Polícia Judiciária por actividades ilícitas e/ou imorais.
É solteiro e não tenciona casar oficialmente.
É-lhe retirado o Adiamento Militar, por actividades políticas e é proibido de actuar como Actor e Recitador quer públicamente, na antiga Emissora Nacional e na R.T.P.
Os seus discos de Poesia são proibidos de passar na Rádio, até ao 25 de Abril de 1974.
Cumpre o Serviço Militar Obrigatório como Oficial entre Outubro de 1971 e Outubro de 1974, tendo a sua Caderneta Militar os mais altos louvores pela disciplina militar.
É-lhe dada a especialidade e o curso de Acção Psicológica e Propaganda do Exército (A.P.S.I.C.), sendo re-classificado quando estagiava na 2ª Repartição do Estado-Maior do Exército em 1972. É-lhe dado um cargo de Instrutor de Combustíveis e Lubrificantes no Quartel do Campo Grande (E.P.A.N.), de onde é afastado no dia 22 de Abril de 1974.
Assiste e participa desde as 11H00 da manhã, ao golpe-militar do 25 de Abril, no Largo do Carmo. Às 19H00 na Rua António Maria Cardoso e participa na primeira tentativa Popular de assalto à sede da P.I.D.E.-D.G.S.
Faz parte da Extinção da P.I.D.E.-D.G.S. e Legião Portuguesa desde o início de Maio de 1974 até Outubro de 1974, como Oficial-Miliciano do M.F.A., de onde é afastado.
Após proibição em Conselho de Ministros, da peça “EVA PERÓN”, de Copi, (de que era protagonista e que seria a primeira encenação de Filipe La Féria), em Janeiro de 1975, sai de Portugal entre inícios de Maio de 1975 até finais de Setembro de 1975, indo viver para Copenhaga, Dinamarca, desiludido com a situação política do país.
Como Independente, participou “de borla” em algumas campanhas e espectáculos ao vivo e na televisão do P.C.P. (1977), do P.S.R. e da U.D.P., até 1994. Está arrependidíssimo! Abre uma excepção à U.D.P.
Apoiou públicamente a candidatura à Presidência da República do Engº Carlos Marques nas últimas eleições Presidenciais.
Foi leitor durante 2 anos (1987, 1988), dos comunicados do dia 25 de Abril de Otelo Saraiva de Carvalho, quando este esteve preso em Caxias (caso FP25). Não ganhou nada com isso!
Foi alcoólico Público e Anónimo, encontrando-se completamente recuperado.
É Fumador activo e passivo, careca e práticamente cego do olho esquerdo.
Estreia-se como Actor profissional em 16 de Fevereiro de 1968 no Teatro Experimental de Cascais. Trabalhou diariamente durante 30 anos no Teatro, Cinema, Disco, Rádio e Televisão como Actor, Empresário, Encenador e Cenógrafo, com o nome artístico de Mário Viegas. Ao contracenar com Marcello Mastroianni em 1994 descobriu que não conseguiria ser o Maior Actor de Portugal, da Europa e do Mundo, de Teatro e Cinema; o mais popular Cómico do País e com maior unanimidade; ter um lugar em Hollywood; representar em francês, espanhol, inglês ou japonês. Desiludido e revoltado decide encetar a carreira mais fácil, menos efémera e com reforma assegurada: PRESIDENTE DA REPÚBLICA de Portugal, Açores, Madeira, Macau e Timor-Leste.
As Sondagens dão-lhe 93,4% de intenção de voto.
Não sabe o que quer para o País, mas o País sabe o que quer dele!
Não quer ser o Presidente de todos os Portugueses!
Tem como Lemas da campanha a frase de Eduardo de Filippo: “Os Actores vivem a sério no Palco, o que os outros na Vida representam mal”; e “Nesta Pátria onde a Terra acaba e o Mário começa!”. Slogans da campanha: 

“VIEGAS AMIGO ! O MÁRIO ESTÁ CONTIGO !!”

“MÁRIO SÓ HÁ UM ! O VIEGAS E MAIS NENHUM !”

“O MÁRIO QUE SE LIXE ! O VIEGAS É QUE É FIXE !”

Foi agraciado por sua Exª o actual Presidente da República, o Sr. Dr. Mário Soares com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, sendo pois, Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.


Mário Viegas

Texto retirado da AUTO-PHOTO BIOGRAFIA (Não Autorizada) de Mário Viegas.


«Pouca gente em Portugal tem valido tanto.»
(José Saramago, in Cadernos de Lanzarote)